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Sorocaba teve um dia de protestos nesta quarta-feira, dia 15, contra o projeto de lei (PL 4330), que amplia a terceirização nas empresas e elimina direitos trabalhistas. Não faltaram críticas aos deputados federais da região que votaram favoráveis ao PL na semana passada.

De manhã os protestos reuniram cinco mil trabalhadores, sendo três mil de indústrias, que se concentraram no Parque das Águas; e dois mil motoristas, que pararam o transporte urbano por algumas horas.

No início da tarde, os trabalhadores da Sorocaba Refrescos (Coca-Cola), onde recentemente houve terceirização seguida de 217 demissões, pararam uma pista da Rodovia Raposo Tavares por cerca de 1h30.

Já no fim da tarde, cerca de mil metalúrgicos da Toyota e de suas fornecedoras se reuniram no Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS), que fica perto da montadora, para demonstrar apoio aos protestos contra o PL 4330.

Os quatro deputados eleitos pela Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) votaram a favor da terceirização em plenário da Câmara Federal na semana passada e foram chamados de traidores da classe trabalhadora durante os protestos. São eles: Vitor Lippi (PSDB) e Jefferson Campos (PSD), ambos de Sorocaba; e Herculano Passos (PSD) e Missionário José Olímpio (PPR), de Itu.

As manifestações foram coordenadas pela subsede regional da CUT em Sorocaba. Os sindicatos filiados à central não descartam novos atos públicos enquanto houver riscos de o PL 4330 ser aprovado no Congresso Nacional.

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