Imprensa
Marielle, presente! A luta por igualdade social resiste!
Não calaram Marielle Franco. Ela e sua luta por democracia e justiça ressoam e empoderam, ainda mais, outras mulheres. A morte como combustível de resistência
No dia 28 de fevereiro, Marielle Franco, 38 anos, foi nomeada presidente da comissão que vai acompanhar a intervenção militar no Rio de Janeiro. No dia 10 de março ela denunciou a violência policial em Acari. No dia 14, foi executada a tiros.
O que ficou não foi o calar das vozes dissonantes, as vozes que lutam por justiça e igualdade. Não há mais nada a temer. Da morte de Marielle resplandecerá mais lutas pelos movimentos feministas, sociais, sindicais e por toda a sociedade. Saberemos transformar a dor em auxílio ao próximo; o luto em luta contra a impunidade e contra a opressão: contra o machismo, a segregação, contra a violência sexista que provoca feminicídios em todo o mundo.
Em março de 2014, Claudia Silva Ferreira morreu numa ação da PM no Rio de Janeiro. Deram dois tiros nela porque se assustaram com o copo de café em sua mão, e depois foi arrastada pelo carro da PM.
Só de dezembro de 2017 a janeiro de 2018 foram seis mulheres assassinadas por homens em Sorocaba! Chega de barbárie. Basta de feminicídio! Povos de todo o mundo estão reunidos na 13ª edição do Fórum Social Mundial, em Salvador, esta semana, clamando por Um Outro Mundo Possível.
Pela luta das mulheres estamos todas e todos presentes! Essas mortes não foram em vão! Em cada esquina há de renascer uma lutadora, que contra as injustiças saiba impor sua voz e ela será ouvida!
Toda solidariedade do SMetal aos familiares de Marielle e que esse crime seja apurado e todos os envolvidos punidos.
Deixe seu Recado