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Cidade Operária

Quinta-feira, 26 de Abril de 2012 - Atualizado em 27/12/2016 11:51

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Conhecida durante boa parte do século 20 como "Manchester Paulista", em alusão à cidade inglesa Manchester, carro-chefe da revolução industrial, Sorocaba continua a ser essencialmente uma cidade operária.


Não somente a economia é fortemente voltada para a indústria, como também a capacidade de organização, as lutas e as conquistas de seus trabalhadores continuam a fazer história. Esses fatores, juntos, é que configuram o perfil operário, e não somente os empregos gerados pelas fábricas.


Por mais que os economistas tucanos locais tenham, nos anos 90, feito previsões idiotas sobre o enfraquecimento da indústria e o "fim da era da carteira assinada", Sorocaba continua em sua trajetória crescente em busca de empregos de qualidade.


Esse caminho foi construído por movimentos sociais e sindicais que, no passado recente, lutaram contra os neoliberais, que defendiam o fim do sindicalismo, a flexibilização de direitos trabalhistas e o incentivo ao trabalho informal.


Apesar dessas aves de mau agouro (tucanos), não somente a indústria de Sorocaba cresceu, como também cidades vizinhas começaram a receber novas fábricas e mais empregos, como Iperó, Piedade e Araçariguama. Frutos de políticas sociais e econômicas acertadas do ex-presidente Lula, que, aliás, o movimento sindical ajudou a eleger.


Essa mesma aposta certeira da CUT para os brasileiros se pode dizer sobre a presidenta Dilma Rousseff, que bate seguidos recordes de aprovação popular, está aprimorando programas de governo iniciados por Lula e criando novos projetos de desenvolvimento.


Em Sorocaba, houve vários períodos históricos de avanços cruciais para o fortalecimento dos trabalhadores. Um deles aconteceu em 1983, quando o sindicalista Wilson Fernando da Silva, o Bolinha, falecido em 2008, disputou e venceu as eleições sindicais metalúrgicas.


A partir de Bolinha, inaugurou-se uma nova era de organização social e sindical na região. Tornamo-nos uma referência de lutas e conquistas para o País.


Sem perder de vista a necessidade de melhores salários e condições de trabalho nas fábricas, o Sindicato passou a participar de medidas voltadas para o bem-estar do trabalhador nos bairros, lutando por saúde, educação, moradia, acesso à informação, etc. É o chamado Sindicato Cidadão.


Por levar à Câmara Municipal a reconhecer e valorizar essa nossa história, o Sindicato deve gratidão ao vereador Izídio de Brito, autor do projeto de lei que estabelece o 21 de abril como dia do metalúrgico na cidade.

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